O Brasil ultrapassou a marca de 1 gigawatt de potência instalada em micro e minigeração distribuída de energia elétrica. Trata-se de um grande avanço, proporcionado em grande medida pela regulação da ANEEL (Resoluções Normativas 482/2012 e 687/2015). Graças a essas ações, o consumidor pode gerar sua energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.
“Histórica, a marca de 1 GW na Geração Distribuída é resultado do trabalho da ANEEL para viabilizar o empoderamento do consumidor de energia elétrica. Como reguladores, nos preocupamos em manter o equilíbrio do sistema, mas sempre tendo em vista a incorporação de novas tecnologias. A geração distribuída equivale, no setor elétrico à revolução do smartphone nas telecomunicações”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.
A fonte mais utilizada para micro e minigeração distribuída, pelos consumidores brasileiros, é a solar fotovoltaica, com 82,6 mil micro e mini usinas e cerca de 870 megawatts (MW) de potência instalada. Em segundo lugar em potência instalada está a produção por centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), com 86 usinas e 81,3 MW de potência.
“A expressiva marca de 1GW da Geração Distribuída no Brasil é fruto do nosso grande potencial para exploração de fontes renováveis e também da confiança no marco regulatório. Temos a convicção que o crescimento será ainda mais robusto nos próximos anos, o que torna ainda mais importante o debate de revisão da Resolução nº 482, para que esse crescimento ocorra de forma sustentável, com equilíbrio entre os consumidores”, disse o diretor da ANEEL Rodrigo Limp, relator da revisão da norma.
Os estados que mais aderiram à micro e à minigeração, superando 10 mil unidades consumidoras, foram Minas Gerais (16,7 mil unidades de geração e 212,3 MW de potência instalada), Rio Grande do Sul (12 mil unidades, 144,4 MW) e São Paulo (14,5 mil unidades, 117,4 MW). Ao todo, existem 82,9 mil usinas geradoras no país, com 114,3 mil unidades consumidoras que recebem os créditos pela energia gerada.
Fonte de Informação: Aneel
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